Top 5: Blogs



Então, eu sou muito chata pra visitar blogs, demorei muito tempo pra encontrar blogs que eu curtia ler e que abordavam os assuntos que eu precisa. Eu não sei se sou só eu, mas eu não consigo de jeito nenhum ler blog que tenha o layout muito borrado, cheio de coisas e pá.. Eu fico tipo perdida, confusa, não consigo me concentrar  no conteúdo, e até esse é um dos motivos do Pub ser bem simples, porque além de não conseguir ler blogs assim, eu também não consigo escrever, não consigo fazer nada haha uma chatice sem limites.

E pensando que talvez existam garotas por aí tão exigentes frescas como eu, eu decide colocar aqui os meus top blogs, que são os que eu entro todo dia, que me ajudam muito no quesito de moda, indicação pra seriados, textos bacanas, todas essas coisas de mulherzinha.

Bom, eu não tenho uma ordem de preferência, porque todos são ótimos e bem completos, mas vou citá-los por “ordem de descobrimento” rs

Just Lia - O Just Lia foi o primeiro blog que eu li em toda minha vida, e foi o que me fez ficar apaixonada por essa forma mais “aberta” de contato com as pessoas. Comecei a ler porque eu era bem novinha e lia Capricho, e a Lia era colunista lá, então um dia ela indicou o blog e dai em diante eu virei leitora assídua. O JL é um blog bem voltado pra moda, mas aborda assuntos bem diversificados, e uma das coisas mais interessantes é que a Lia não foca nesse universo de looks do dia com roupas caras e talz. Por lá da pra encontrar MUITA referência de roupa barata e legal, e não só roupas, sapatos, produtos de beleza..Enfim, vale muito a visita!

Garotas Estúpidas - O GE também tem como pauta principal “moda”. A Camila, dona do blog, é uma fofa e o que chama muita atenção é a forma de escrever, parece que você ta falando com uma pessoa que conhece a anos, rs. Fora que os looks da Camila são uma inspiração a parte, ela tem um estilo muito variado, que vai do Esporte Fino ao Rock, ou ao Pin-up  ou ao Sweet fácil fácil. Inspiração pra todos os estilos e ocasiões.

Depois dos Quinze - O Depois dos Quinze é amor, gente! A Bruna Vieira é uma garota que morava no interior de Minas e sofreu uma decepção amorosa (soa familiar? Hahaha) e como era muito tímida criou o blog pra desabafar. Depois de um tempo o blog passou a abordar assuntos como Moda, Viagens, Seriados, Filmes, Música, e teve um crescimento muito grande que levou a Bruna a conquistar coisas incríveis e crescer muito sem perder a essência de garota do interior. O DDQ é super completo, desde textos lindos a looks incríveis.

Radioactive Unicorns - Eu sei, o nome é bem complicado rs eu mesma já perdi o link várias vezes e fiquei que nem louca procurando rs mas é só salvar aí nos favoritos e fica tuuuuudo certo. Bom, o Radioactive Unicorns não é um blog tão profissional quanto os outros que foram citados, a Giovanna escreve com menos frequência que a Bruna, a Lia e a Camila. Mas cada post novo é um show a parte, a Gi é liiiiiiiinda, os looks e dicas dela são incríveis e ela faz com que você se sinta conversando com sua melhor amiga enquanto le o blog.

  Isabela Freitas - Esse blog tem algumas dicas de moda sim, mas é mais voltados pra Comportamento. Cada atualização traz junto um texto liiiiiiiiindo, escrito pela própria Isabela, que é a RAINHA DO DESAPEGO HAHAA, ou por um (a) dos (as) colaboradores (as), isso mesmo gente, MENINOS escrevem lá!!!! Não precisa dizer mais nada né, corre lá que é imperdível!

Le blog de Betty - E por último, mas de jeito nenhuuuuuuum menos importante, o Le Blog de Batty, queridinho das fashionistas! O blog é francês e tem tradução pra português. È praticamente uma escola no mundo da moda, a Betty viaja muito, vai a muitos eventos importantes e escreve tudo lá. A linguagem do blog é ótima, com muitas fotos e textos beeeeem claros. E cada look da Betty é uma surpresa, ela mostra que qualquer roupa, de qualquer marca e em qualquer tipo de corpo pode sim ficar linda e ser surpreendente. È parada obrigatória!

Bom gente, esse foi o meu TOP 5 de blogs, ficou meio longo, mas acho que nesse caso precisava de uma explicação melhor, né? Espero que gostem, e deixem seus blogs  pessoais e os seus preferidos aí nos comentários, assim a gente vai dividindo tudo!

Um beijo.

Aval




Eu disse a ele hoje que não poderia continuar. E pela primeira vez não fui egoísta, sabia que facilitaria pra mim te esquecer se tivesse alguém ao lado, mas facilitaria pra ele ficar ao lado de alguém tão confusa e, no momento, caindo? Porque era assim que eu me sentia, um ano já tinha se passado e eu me sentia no chão, cada vez que um dia terminava e você não estava aqui.

Foi doloroso abrir mão dele, mas nem de longe tão doloroso quanto foi ver você abrindo mão de mim. E no momento em que abri mão dele, me dei conta que era o certo e fazer, e mais certo ainda era deixar de te esperar, e de usar pessoas pra tapar buracos que tinham sido abertos com sua partida.

Mas naquele momento em que dei a ele um aval pra se apaixonar por alguém livre, sem bagagens, pedi aos céus, a sorte, a mim mesma pra que junto com ele você também partisse. Saísse do meu coração e me fizesse finalmente livre, livre de saudades, e de dúvidas, e de olhares que fingem sentir alguma coisa. Livre pra conseguir amar o menino incrível que escrevia poesias pra mim enquanto você havia apenas se tornado uma nova versão de quem eu um dia amei, e não conseguia deixar de amar. Um desconhecido. E então passei a perceber que quando você partiu não foi sozinho, levou com você algumas pessoas que você nem conhecia e que, por sua causa, eu também não pude conhecer.

Viagem



Um dia desses entrei em um ônibus, e cheio como estava sentei em uma poltrona com uma pessoa ao lado. Nem me virei pra ver quem era, mas quando respirei fundo me veio aquele cheiro. O cheiro que eu não sentia com tal intensidade a mais de 1 ano, mas que eu me lembraria se sentisse de novo mesmo depois de 10 anos, o seu cheiro.

O impacto de senti-lo depois de tanto tempo me fez prender a respiração, e só então olhei pra ver quem era. Eu sabia que não era você, mas meus olhos precisavam ver pra quem sabe assim eu parar de suar frio e minhas pernas sossegarem. Vi que não era, mas não parou. Senti tudo aquilo de novo, se fechasse os olhos poderia ver seu rosto com a maior facilidade do mundo.

O vento batia no garoto e o cheiro vinha com toda força sobre mim, o mesmo cheiro que tinha seu carro quando você chegava pra me buscar pra algum lugar, cheiro de tranquilidade, de proteção, de clama, de você. Eu teria sentido tudo isso outra vez, mas então o vento bateu no lado contrário e levou o cheiro pra longe de mim. Me encontrei presa ao dilema de respirar o mais fundo possível pra buscar o cheiro de volta, ou de aproveitar que estava longe do efeito dele e sair daquela poltrona.

Mas então ele voltou, com tal intensidade que tive que olhar novamente pra confirmar que não era você. Meu coração é teimoso quando se trata de você, ti vê em todos os rostos, e mesmo assim não se contenta com nenhum. E aquele cheiro tão perto fez com que você ficasse um pouco perto também. Olhei de novo, o estranho me fitou confuso, e então percebi que ele podia ser você, já que hoje você me é tão estranho quanto ele e está tão distante quanto ele estaria assim que descesse do ônibus. 

Mas o seu cheiro continua aqui, assim como seu abraço, sua voz, e ao mesmo tempo, assim como a ausência de tudo isso. E a saudade..

Ausência Justificada



Oi Gente! Bom, já faz um mês que não posto e eu tenho um motivo meio estranho pra isso. Eu comecei postando no blog a respeito do desapego, amor próprio e essas coisas. E eu sou o tipo de menina que aprendi sim como me desapegar e me sentir feliz comigo mesma, mas não aprendi a não me apegar.  Mesmo eu desapegando muito fácil eu me apego mais fácil ainda.

 E aí nesse ultimo mês eu andei me apegando, e aí não postei porque não queria falar sobre amor aqui, mas então  percebi que não era amor, era paixão bobinha, daquelas gostosas, e eu já tinha falado desse tipo de paixão aqui. E percebi ainda que, o necessário não é “nunca mais se apaixonar” e sim saber o que fazer com essa paixão quando ela acontecer, não deixar de ser apaixonada por você quando se apaixonar por outra pessoa.

 Eu sei que ainda vou ter alguma dificuldade de escrever sobre coisas mais “melosas”, mas o blog vai me forçar a pensar mais sobre isso e consequentemente conhecer melhor a forma com que eu me sinto em relação a esse lance todo de paixão.
 
Então até o próximo post, onde talvez vocês encontrem um coração partido, ou amolecendo ou duro como gelo. Afinal é como disse Quesney:  “Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même”  (“Deixai fazer, deixai passar, o mundo anda por si próprio”).

O Cometa



"Ela é apenas uma garotinha perdida quando vê o cometa e de repente sua vida passou a ter sentido. Então ela espera a vida toda que o cometa volte. Ela tem fé que o cometa vai voltar mesmo que os cientistas e intelectuais digam que não, seu coração ainda acredita. A garota viu um cometa, e sentiu que sua vida toda começou a ter um significado. E quando ele foi embora, esperou a vida inteira para que ele voltasse novamente. A garota viu o cometa. Era mais do que um cometa pelo que trouxe para a vida dela, direção, beleza, significado.Tiveram muitos que não puderam entender, mas até nas suas piores horas,ela sabia em seu coração que algum dia, o cometa iria voltar pra ela. E seu mundo estaria completo de novo. E sua crença no amor e na arte divina renasceria em seu coração. . È uma historia de amor épica. È sobre o amor em sua forma mais pura."

Conselhos não ouvidos



Nada, não importa o que, acontece sem que a gente permita. È claro que existem coisas incontroláveis, independentes do nosso querer. O pensamento raramente é uma delas.

Lemos todos os dias, em vários sites, blogs, revistas, posts, twits, sobre o desapego. Principalmente quando estamos passando por desilusões amorosas é muito fácil entrar em um blog, ler um texto sobre desapego e pensar  “poxa, ela ta certa, é assim”. Eu já li inúmeros textos sobre desapego sendo exatamente isso que eu precisa ler, vários textos que relatavam exatamente o que eu estava passando no momento. Mas nunca adiantaram quando eu não quis entender. São como conselhos, a gente pode ouvir vários de diferentes pessoas, eles não iram adiantar nada desde que nossa mente não esteja aberta pra eles.

Esses textos só começaram a fazer sentido a partir da hora que eu entendi o que queriam dizer, quando eu finalmente percebi que era  necessário algo além de simplesmente ler. Fragmentos desses textos me ajudaram a perceber isso, mas não foi de um texto só em um dia, foram de vários, durante vários dias em que passaram várias pessoas e aconteceram várias coisas.

A moral disso tudo é essa, é você ler aquele texto e mais do que fingir que entendeu e que vai aplicar aquilo na sua vida, perceber. Perceber que alguma coisa pode ta doendo e magoando muito agora, mas que uma hora ela vai passar. Porque tudo passa, mesmo pra aquelas pessoas masoquistas (que na maioria das vezes somos) que entram nas redes sociais do ex namorado e vasculham tudo pra encontrar coisas que vão magoar. Uma hora não magoa mais. O Amor é lindo e temos sim que lutar por ele, mas uma coisa é inegável, o amor só é lindo quando é bom, porque afinal, não é essa a função dele?

Ana e o amor, o mar e Ana.




Veio de manhã molhar os pés na primeira onda, abriu os braços devagar e se entregou ao vento. O sol veio avisar  que de noite ele seria a lua, pra poder iluminar... Ana, o céu e o mar.

Ana aproveitava os carinhos do mundo, os quatro elementos de tudo deitada diante do mar. Que apaixonado entregava as conchas mais belas, tesouros de barcos e velas que o tempo não deixou voltar.

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar.

Ana e o mar... mar e Ana. Historias que nos contam na cama antes da gente dormir.
Ana e o mar... mar e ana. Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar.

Quando Ana entra n'água, o sorriso do mar-drugada se estende pro resto do mundo abençoando ondas cada vez mais altas, barcos com suas rotas e as conchas que vem avisar desse novo amor... Ana e o mar.

Ana e o mar - O Teatro mágico
"Pra ouvir e sentir."


Amar e não amar




E ela finalmente aprendeu. Não como das outras vezes, onde se enchia de orgulho pra dizer pras amigas que era fria e não se importava com ninguém, dessa vez havia aprendido de verdade. Tinha aprendido a ficar sozinha consigo mesma, assim, do nada. Sem precisar ficar lembrando das mancadas dos ex pra sentir raiva e ai conseguir se sentir fria.

 Ela conseguia olhar pra trás e ver todas as mancadas deles e apenas pensar: tudo bem. Sem procurar explicações e sem ficar imaginando o quanto eles eram idiotas por tê-la perdido. E eles haviam perdido, dessa vez finalmente haviam, ela passaria por eles e os cumprimentaria como se cumprimenta alguém com que houvesse tido ao menos um momento bom, sem a raiva, sem nada. Como na música “talvez eu diga, minha amiga, pra ser sincero, prazer em vê-la, e até mais..” . 

Talvez ela finalmente tivesse entendido como era amar e não amar. Havia aprendido que não estar amando alguém não significava tem que necessariamente estar odiando algum ex e tendo certeza que nenhum homem presta.  Deixar que as coisas passassem, sem ficar remoendo, lamentando e culpando alguém por aquilo. E sabia que não ia amar de novo tão cedo, e não que isso signifique que ela vai se tornar amarga e sem emoções, isso significa que quando amar vai ser do jeito certo, não esse jeito desesperado que se ama hoje em dia, que se força amor. Mas do jeito que alguém iria chegar um dia e fazer com que ela sentisse tudo aquilo, tudo mesmo. Não como havia acontecido antes, quando ela sentia uma coisa ou outra e já achava que era suficiente. Aprendeu finalmente que o amor é completo, que as vezes ele vai ter sim falhas, mas que ele sempre começa completo, querendo durar pra sempre. 
O coração estava leve como nunca havia estado, e estava tudo bem assim.

Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor. 

São só datas, afinal.


Dia dos namorados chegando..e inuuuuuumeras postagens e comentários de demonstram como tal pessoa gostaria de ter um namorado. Uns alegam frio, sendo que moletom e chocolate quente resolvem isso, pelo menos pra mim. Outros dizem que é carência, mais eu acho realmente que carência muitas vezes é falta da nossa própria companhia.

È claro que uma hora ou outra da vontade de ter alguém com quem dividir noites, e músicas, e comedias românticas, e datas comemorativas.. Mas eu disse uma hora ou outra, quando realmente der vontade. Tem tanta gente por aí confundindo vontade de ter um namorado com medo da própria companhia. Tem tanta gente por aí que não suporta seus próprios pensamentos e ocupam suas vidas com gente que vai passar rápido, fazer confusão e de forma alguma resolver o problema. Eu digo isso com tanta convicção porque já fui assim, já tive tanto medo de ficar sozinha comigo mesma que enchi minha vida de babacas que nunca mereciam ter entrado nela, já estive tão desesperada por alguém que me ocupasse a ponto de eu não me ouvir que vi príncipes em sapos. Puro desespero, puro medo de se enxergar por dentro, de se encontrar.

Mas quando eu deixei de fazer isso e fiz de mim minha maior companhia foi que percebi que não havia companhia melhor. E não, isso não é solidão, é amor próprio. 
Colocar alguém na sua vida só pra não estar sozinho nela é a coisa mais egoísta que se pode fazer. È bom sim ter um namorado, mas isso deve acontecer na hora certa e não uma semana antes do dia dos namorados só por não querer passar a data sozinha. È tudo lindo, romântico e meloso, mas afinal é só uma data. Um dia como outro qualquer que só é diferente dos outros por ter um nome. Ninguém constrói uma maquina do tempo e volta dez anos atrás só pra voltar a infância e assim se adequar melhor ao dia das crianças, constrói? Ninguém se casa com qualquer louco que encontra na rua só pra comemorar o mês das noivas, se casa? Ninguém se muda para uma oca e passa a andar nú só pra ser alguém comemorando o dia do índio, se muda? 

Uma hora acontece, e aí vai ser amor de verdade, sem turbulências, sem declarações melosas no facebook que dizem coisas que você não sente só pra mostrar a pessoas que, diga-se de passagem, não se importam que você tem um namorado no dia dos namorados. Quando acontecer não vai fazer diferença que dia é, você vai ter o que comemorar da mesma forma, porque coisas de verdade são comemoradas todos os minutos, não em apenas um dia.

Contos de Fadas mal interpretado




Alguém já parou pra pensar que durante toda sua vida pensou que uma coisa era de um jeito e no final ela não era NADA daquilo? Tipo pensar que a moral dos contos de fada era o príncipe encantado no final e ai não ser. Eu esperava demais por um príncipe, um cavalo branco e um sorriso bonito. Eram, na minha cabeça, os requisitos básicos pra um conto de fadas. Precisei ver vários príncipes virarem sapos, com uma facilidade imensa e sem beijo de transformação, pra perceber que no final não eram eles que faziam o meu conto de fadas. A vida é um conto de fadas em cada minuto, a gente só vive interpretando tudo errado.

Como a Branca de Neve, ela não teria vivido pra encontrar o príncipe no final se lá no começo da historia os sete anões não a tivessem acolhido na casa deles. O príncipe apareceu só no final, fez uma cena de 5 minutos e levou todo o credito. Não. Pra mim o crédito é dos anões, que correram riscos e ficaram do lado dela o tempo todo. Exatamente como nossos amigos fazem.

E a Cinderela, que se não tivesse encontrado a fada madrinha nunca teria ido ao baile, e de novo, nunca encontrado o príncipe. A propósito, príncipe que ficou sumido uma parte da historia, nos deixou ansiosas pra saber se no fim ele encontraria ela ou não. A fada madrinha não, apareceu quando ela precisou,  a fez se sentir bonita e deu a ela a melhor festa da sua vida. Exatamente como sua/seu  melhor amiga (o) fez por você varias vezes e você nunca percebeu. E além da fada madrinha, também tem o lance de que um sapato novo podo mudar completamente o seu momento.

 Ou como a Bela, que se não fosse o amor imenso pelo pai nunca teria chegado ao castelo da Fera. Ou a Ariel, que se não tivesse o Linguado e o Sebastião, que eram parceiros em todos os momentos, nuca teria ido até a superfície, e assim nunca conheceria o príncipe.

 A gente passa a maior parte da vida esperando um príncipe em um cavalo branco pro nosso conto de fadas fazer sentido. Mas no fim ele é só um detalhe, não o protagonista, a princesa é a protagonista. O conto de fadas pode acontecer sem o príncipe, mas de jeito nenhum sem a princesa. No fim não importa a hora que o príncipe chega, até ele chegar (e depois disso) você ainda vai ter sete anões, fadas madrinha, pais incríveis que merecem todo o amor do mundo e ainda amigos que vão estar do seu lado sempre, independente do risco, sempre dispostos a uma nova aventura.

Bebidas, paixões e amores.



Eu sempre entendi a diferença entre amor e paixão. Todo mundo sabe a diferença, só que eu acho que nossa essência, a forma como vemos as coisas adiciona adendos a forma como cada um encara essa diferença.
No fim uma coisa que todo mundo sabe do mesmo jeito se torna diferente pra cada um.

Mentira, nem sempre eu soube a diferença. Aprendi com uns 12 anos, primeiros “paqueras” e alguns filmes de comédia romântica. Sabia, mas não sabia explicar. Talvez agora eu tenha aprendido.
Passei a encarar amor e paixão como dois tipos de porres diferentes.

O amor como aquele tipo que você sai pra balada jurando que não vai tomar muitos drinks ou as vezes se prometendo que naquela noite vai se esbaldar.
Então vem o primeiro estágio do porre, alegria excessiva, animação, como se só aquele momento existisse e as conseqüências dele no dia seguinte fossem insignificantes.
No próximo estágio você passa a não ter total consciência das coisas,sabe que ta ficando perigoso,  mais ah, já começou mesmo, melhor seguir adiante.
No próximo te tiram a bebida e as náuseas e tonturas causadas por ela começam.
A noite acaba, a bebida também. Mas as conseqüências não. Você precisa de ajuda pra achar o caminho de casa. E no outro dia acorda de ressaca. Alguns prometem não fazer nunca mais, outros erradamente tomam outro porre daqueles, com a certeza de que a melhor cura pra uma ressaca é um próximo porre.
Se esquecem que o corpo precisa de descanso pra se recompor.
Um porre pra curar a ressaca do porre anterior. Como um novo amor pra curar as feridas do último.

A Paixão não. Ela é aquele porre que você sai pra se divertir. Bebe um pouco e quando já esta feliz o suficiente...livre o suficiente, para. Curti o efeito até quando durar, e depois vai embora tranqüila, sabendo o caminho de casa. Sem ter a necessidade de um ombro pra te guiar, no máximo uma companhia pra ir com você pelo caminho de casa comentando o quanto foi divertido. E só. Sem ressaca, dor de cabeça ou arrependimento no outro dia. Sem a impressão de que a noite foi desperdiçada.
Com a certeza de que foi bom o suficiente pra se repetir dali um tempo.

Você entende? Sem corações partidos, sem tempo perdido, sem dor.

Pra se sentir em casa..





"Pubs são lugares muito comuns em países britânicos. A fama dos pubs vem do fato de serem diferentes dos demais bares, isso pela sua característica marcante de se "identificar" com os frequentadores. Cada pub tem a cara de quem o frequenta ou talvez cada frequentador tenha o Pub que seja sua cara, independente disso, pubs são feito pra issos, uma forma dos londrinos de fugirem de casa que os faça se sentir em casa."


Daí o nome Pub. Não é um blog que vai falar de moda, ou de amor, ou da falta de amor. Não falará de nada, exatamente por falar de tudo. Espero que gostem, beijos.

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